terça-feira, 22 de julho de 2008

Pedacinhos de barbante que não servem pra nada

- Essa história de ter que ficar guardando as coisas, organizar tudo... Isso não é comigo.
- Pois é, faz um ano que me mudei, e tem um quarto que até hoje está bagunçado. E está escrito não sei aonde que é MINHA obrigação arrumar... É isso que ela me diz.
- Minha avó era o contrário, adorava organização. Chegou ao cúmulo de manter uma caixinha com uma etiqueta que dizia PEDAÇOS DE BARBANTE - NÃO SERVEM PARA NADA.
- Então, você quer mais algumas caixas para guardar essa tranqueirada toda que você tem aí?
- Foi por causa desse tipo de arranjo que eu me separei. Hoje, com minha namorada, a gente renova sempre nosso contrato de boa convivência. Assim, até esqueço do tempo de casado.
- Tudo bem, e as coisas boas do casamento?
- Às vezes eu lembro. Daí bebo até esquecer.

:: 18.03.2004 :: história contada por um amigo e mentor, mas é melhor não dizer o nome aqui

15 comentários:

Anônimo disse...

hehehehehe
Gostei da estória.
bjos

iaiá disse...

tão curto e tão preciso!
adoro quando vc faz isso gustavão!
tentei até escolher a frase que gostei mais. o ponto preciso. mas foram tantas...
a do título.- pedaços de barbante-não servem para nada.
-Hoje, com minha namorada, a gente renova sempre nosso contrato de boa convivência
-e as coisas boas do casamento?
- Às vezes eu lembro. Daí bebo até esquecer. ::

bjs.

Flávia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adrielly Soares disse...

Adorei aqui.
Adorei o conto.
Ando precisada de beber, pra ver se não entro numa furada dessas.
Se bem que pra beber sempre se tem um bom motivo.
;)

Gustavo Martins disse...

paola - nhé!

iara - que nossa senhora da lei seca nos perdôe, mas estamos mais na fase de beber até esquecer

flavinha - se somos organizadinho? é só olhar a bagunça deste blog que dá pra intuir

adrielly - não seja por isso; pode baixar uma que matamos juntos

Gustavo Martins disse...

Argh! Esse nó na garganta causado pelo anti-histamínico, nem passando a mão na bunda do guarda passa.

Unknown disse...

ah, eu adoro meia dúzia de boas tranqueiras. tenho uma caixa reservada especialmente para elas, onde se lê: tranqueiras do passado - não servem para nada, mas me fazem sorrir.

beijos!

Toninho Moura disse...

Pelo menos guardar barbante não fica fedendo e sujando os dedos!

Passe lá brou!
Braços!

Tata disse...

Digamos q o nó na garganta é o pagamento da promessa à "Santa Loratadina", protetora otorrinolaringea... se passar a mão na bunda do guarda não adiantou, quem sabe se ascender uma velinha... rsrs
(ñ pude deixar de comentar o comentário)



Sobre o conto muito bom, e sobre os barbantes q ñ servem pra nada acho q nem o Magaiver daria conta de inventar algo com eles... rsrs

Anônimo disse...

Contrato de boa convivência foi ótimo!!

Gustavo Martins disse...

Lorena - trata-se da caixinha de pandora que todos almejamos?

Toninho - o que faz sujar e feder os dedos?

Tata - santa loira tadinha? diz onde fica a igreja que a gente vira devoto

Bem Resolvida - sem perceber todo dia a gente firma um

Pô, estamos esperando o Victor complementar uma contribuição sensacional dele para publicar. Achamos que vai ficar pra amanhã pois essa rapaziada anda trabalhando demais.

Anônimo disse...

Menina, aqui em casa tem, não uma caixinha de barbantes, mas um escritório inteiro, que eu prometi que não vou tentar arrumar. Porque se eu for arrumar... ai, ai... E olha que organização passa longe de mim!

Beijinhos!

Anônimo disse...

Eu disse menina? kkkkkkkkkkk
Hábito horroroso! kkkkkkkkkkkkk

Gustavo Martins disse...

Menina...

Nós merecemos! Essa coisa de falar de barbante pode acabar num crochê!

Anônimo disse...

oi Gu!!!
Qt tempo!!! Adorei a história dos barbantes, afinal quem nunca guardou uma tranqueirinha ou outra??? Ah, ia esquecendo!!! falou em loira tadinha, vira devoto na hora né??? cafajeste (no bau sentido, rsss)
Bjinho
Nin@